domingo, 25 de julho de 2010

ARTE em PORTO ALEGRE – 07.01

A ARTE em PORTO ALEGRE

IMEDIATAMENTE antes da REVOLUÇÃO de 1930.


Revista Máscara (Porto Alegre, Ano 7, Nº 7, jun. 1925 Arquivo Geral do IA-UFRGS – Fundo PELICHEK


Fig. 01 – Helios Seelinger PELO RIO GRANDE – PELO BRASIL. Porto Alegre – 1925


A política de República Velha chegava ao fim com a crise de 1929[1]. O golpe final desta política foi Revolução de 1930. As forças centrais desta Revolução partiram de Porto Alegre.


Em Porto Alegre circulavam artistas como Helios Seelinger[2] e outros gradativamente que se ali fixavam antes desta Revolução. Dos advindos destacam-se Francis Pelichek, Ângelo Guido[3], Ernani Dias Corrêa e Joseph Lutzenberger (1882-1951)[4] entre outros. Eles deram sentido para grupos seletos de cronistas, escritores, ilustradores e arquitetos.


As propostas de Mário de Andrade[5] representaram, pela magnitude das teses e pelos paradigmas implícitos, se não a plenitude, ao menos um norte para as artes visuais, desta época. Ele delineava as propostas centrais da Semana de Arte Moderna de 1922, comoo direito permanente à pesquisa estética; a atualização da inteligência artística brasileira; e a estabilização de uma consciência nacional. Estas propostas vinculavam, num todo coerente, a vontade, a inteligência e o direito da arte e da cultura.




[1] A semana de 24 a 29 de outubro de 1929 é considerada como aquela em que a crise do capitalismo mundial atingiu a sua expressão máxima e levou a uma revisão radical, deste sistema, face as suas consequências, econômica, sociais e políticas Ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Depress%C3%A3o


[2] - Leia em relação a Hélios Aristides SEELINGER (1878-1965) http://www.dezenovevinte.net/artistas/artistas_hs.htm


[3] SILVA, Úrsula Rosa da A fundamentação estética da crítica de arte em Ângelo Guido: a crítica de arte sob o enfoque de uma história de idéias. Porto Alegre: PUCRS Fac de Filosofia e Ciência Humanas . Tese Orien de Maria Lúcia Bastos KERN, 2002

Úrsula escreveu, entre as motivações, para esta pesquisa “o estudo é a crítica de arte em Ângelo Guido, tendo como fonte de análise os textos referentes às artes plásticas que este escreveu para o jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre (RS), no período de 1928 a 1945, bem como os livros que publicou contendo seu pensamento crítico.[...] Este trabalho, sob o enfoque de uma história das idéias, aborda os fundamentos teóricos em que se baseia o discurso crítico de Ângelo Guido, relacionando a sua crítica de arte com as teorias estéticas, as teorias da arte e da história da arte que serviram de parâmetro para a configuração desta.[..] A pesquisa considera Ângelo Guido um dos primeiros a atuar como profissional da crítica na imprensa no RS, tendo uma linguagem voltada para o campo artístico e fundamentada na história e na filosofia da arte”.

Como índice da interação de Ângelo Guido com o grupo da Semana de Arte Moderna de 1922, ver a crítica dos seu livro ILUSÂO estampada na Revista KLAXON São Paulo nºs 8 e 9 1923, p.26, disponível em http://www.brasiliana.usp.br/bbd/handle/1918/01005580


[5] - Estas teses ganharam forma de letra em 1942 formuladas para a UNE em:

ANDRADE, Mario O movimento modernista: Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro : Casa do Estudante do Brasil, 1942, p.45.

Esta conferência evocava os resultados culturais da Semana de Arte Moderna de 1942. Mario da Andrade havia sido umas das figuras centrais desta Semana. Ele se indispusera em 1938 com o Estado Novo. A conferência ocorria no auge desta ditadura que entrava em guerra com o Eixo. Mário coloca a nacionalidade como primeiro principio os concluía com busca da construção de uma consciência coletiva.



Fig. 02 – Revsita KODAK 1922 – VAMOS TONICO. NÃO FAZ FORÇA.

EU TOMEI o COMPROMISSO de ALIVIAR o 1923 do TEU PESO. Porto Alegre – Dez. 1922



Diante do continuísmo político de Borges de Medeiros e do seu sustento pelo PRR, encontram-se os registros, entre alguns episódios e documentos, da insatisfação do meio cultural de Porto Alegre. Um destes documentos é a capa da Revista KODAK e que, no seu último número de 1922, antecipa o trágico ano de 1923 [1], quando esta insatisfação irá atingir todo Estado e derivar em sangrentos episódios entre Chimangos e Maragatos.



Em Porto Alegre, diante da fragilidade e da falta de tradição no exercício da pesquisa, predominava a tardia atualização da inteligência local[2] e retardaram a germinação da novidade fundamental, imposta pelo movimento foi a conjugação dessas três normas num todo orgânico da consciência coletiva. As sucessivas queimas de etapas das frágeis pesquisas artísticas autônomas, as atualizações pouca densas e superficiais, somadas com a falta do hábito da integridade intelectual, impediram a formação de uma consciência artística coletiva e continuada.



A comunidade germânica inaugurou o prédio da Igreja São José[3], no ano do de 1924, centenário de sua imigração oficial para o Estado. Esta obra era construída, a partir de 1920, sob projeto Joseph Lutzenberger.



A frágil pesquisa estética autônoma é visível, em Porto Alegre, nas propostas e agentes do Salão de Outono e que foram detalhadas na Revista Máscara (Porto Alegre, Ano 7, Nº 7, jun. 1925 – Salão de Outono) [4].




[1] Veja tópicos da Revolução de 1923 em http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1923


[2] _ Veja as projeções da Semana da Arte Moderna em Porto Alegre em:

CHIAPINI MORAES LEITE, Lígia. Modernisno no Rio Grande do Sul: materiais para o seu estudo. São Paulo : Instituto de Estudos Brasileiros, 1972, 358p


[4] - Além da Revista Máscara Porto Alegre teve, e antes da Revista do Globo, uma rica experiência de revistas de qualidade como em 1922, KODAK Porto Alegre :e Revista MADRUGADA. Porto Alegre (1926), Nº 5 04. 12. 1926

http://www.traca.com.br/exposicoes/madrugada/sobre_a_madrugada.htm e http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/22310 )

REVISTA do GLOBO. Porto Alegre : Editora Globo ano 1,, nº 1, 05.01.1929 – Capa de Sotero Cosme e página sobre a EA do ILBA-RS




Revista Máscara (Porto Alegre, Ano 7, Nº 7, jun. 1925 Arquivo Geral do IA-UFRGS – – Fundo PELICHEK

Fig. 03 – Revista Máscara SALÃO de OUTONO de 1925 . Salão Nobre da Prefitura de Porto Alegre


Clique sobre as imagens para ampliá-las

A base cultural para a exposição das obras de arte do Salão de Outono, realizada na Intendência Municipal de Porto Alegre, foi o eclético grupo que se formou no Carnaval de 1925 e sob a supervisão do carioca Seellinger.


Arquivo Geral do IA-UFRGS – Fundo PELICHEK

Fig. 04 – Francis Pelichek EXPOSIÇÂO INDIVIDUAL 1926 . Casa Jamardo - Porto Alegre.




Animado com este evento, no ano seguinte, o pintor tcheco empreendeu uma exposição solo no ano de 1926. Ele fora contratado, em 1922, pela Escola de Artes do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. Era portador das experiências gráficas industriais e artísticas que ele havia vivido em Praga e depois na Alemanha


Neste mesmo ano, de 1926, o arquiteto Ernani Dias Correa,[1], promoveu o 1º Salão de Arquitetura em Porto Alegre. O cimento, o concreto[2] e as estruturas de ferro nos prédios ganharam, com a era industrial, cada vez mais adeptos e a desfavor das estruturas de materiais naturais, trabalhados artesanal e de forma unitária. Ao mesmo tempo esta construções adensa-se o campo das práticas profissionais e sua consequente
especialização.


Enquanto isto, na política nacional, a mente e os olhos atentos do porto-alegrense, acompanhavam as propostas e os movimentos da Coluna Prestes que se deslocava pelo interior brasileiro e latino-americano[3].





[1] - Ernani Dias Corrêa (1900-1982) formou-se na Escola Nacional de Belas Artes (ENBA ) na turma de Lúcio Costa e Atílio Corrêa. Ernani trabalhou na Secretaria do Obras do Estado onde projetou o Balneário de Irai. A urbanização de Arroio do Meio e, em Porto Alegre, a Vila Floresta e a praça Otávio Rocha. http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/vivaocentro/default.php?reg=22&p_secao=118 . Além desta atividade profissional escreveu publicou o Manual do Construtor. Na atividade associativa da classe organizou e presidiu a seccional regional do IAB-. Foi docente do IBA-RS, Escola de Engenharia e Faculdade de Arquitetura além de saus atividades com a difusão do Esperanto http://eo.wikipedia.org/wiki/Ernani_Dias_Correa

[2] - O projeto da Catedral de Jesus Maria Corona foi projetado para ser construído em Concreto. O primeiro prédio com estrutura de concreto em Porto Alegre é de 1924.


F ig. 05 – Sotero Cosme CAPA da REVISTA do GLOBO - Ano 1 - nº 1. Porto Alegre – jan. 1929



A Revista do Globo[1], cujo nº 1 é de janeiro de 1929, e com 941 edições ininterruptas, foi uma fonte de divulgação da incipiente indústria cultural e estimulou a produção fotográfica[2]. gráfica, fonográfica secundada pela gradativa expansão da transmissão e recepção das rádios.

Antes de 1930 os produtores culturais encontravam suportes nos jornais, periódicos e músicos profissionais no aumento das salas de projeções cinematográficas ainda mudas. Na distribuição das obras cinematográficas é necessário destacar as figuras de Sotero Cosme[3] e José de Francesco[4]. Sotero, além de sua contribuição visual para as revistes Madrugada e do Globo irá, depois de 1930, para a Paris onde irá elaborar cartazes para a produção de Hollywood distribuída na França além de cumprir o seu contrato da propaganda visual com o Instituto Brasileiro do Café (IBC). Já De Francisco mantinha duas revistas, dedicadas ao cinema, do qual ele se tornou distribuidor no RS e enquanto elaborava cartazes artesanais para a propaganda, do mesmo, nas salas de exibição.



[2] - Fotografia em Porto Alegre conferir Anais do Museu Paulista. Universidade de Sao Paulo mp@edu.usp.br. ISSN (Versión impresa): 0101-4714. BRASIL. 2006. Zita Rosane Possamai ... redalyc.uaemex.mx/pdf/273/27314109.pdf

[4] - Com a mesma deliciosa ingenuidade com que elaborava as suas pinturas e possível encontrar as biografias das suas amizades em FRANCESCO, José de. Reminiscências de um artista. Porto Alegre; s/editora. 1961.

Veja http://profciriosimon.blogspot.com/2010/04/um-salao-de-festas-das-artes-02_06.html



Fig. 06 – Libindo Ferrás CATÁLOGO do SALÂO da ESCOLA de ARTES . Porto Alegre – Nov. 1929

A experiência do Salão de Outono de 1925 foi ampliada pela exposição de 1929 [1]. Estas dua exposições constituem uma amostras do que era possível em Porto Alegre, nas artes visuais, antes da Revolução de 1930.


O Salão de 1929 foi planejado e executado por Libindo Ferrás, diretor da Escola de Artes do IBA-RS.




[1] - Ver “Salão da Escola de Artes” in Revista do Globo, nº 23, 14.12.1929 p. 04 a 07 – Textos de Ângelo Guido e Fábio de Barros.

Esta exposição foi estudada e socializada também em catálogo específico


Fig. 07 – Libindo Ferrás CAPA da REVISTA do GLOBO nº 23, 14.12.1929 tendo com o

TEMA do SALÃO da ESCOLA de ARTES . Porto Alegre 1929

É necessário anotar que esta exposição foi realizada duas semanas após a histórica Quebra da Bolsa de Nova York.


Fig. 08 – Libindo Ferrás REVISTA do GLOBO nº 01, ano 01, 14.01.1929

no TEMA da ESCOLA de ARTES . Porto Alegre 1929


O clima das ameaças e das incertezas, provocadas pela Quebra da Bolsa de Nova York[1], ocorrida na semana de 24 a 29 de outubro de 1929, certamente atingiu a preparação, a realização, a recepção e, mesmo, a memória desta exposição de arte, inaugurada no dia 15 de novembro de 1929 em Porto Alegre.




[1] Esta QUEBRA da BOLSA de NOVA YORK é considerada como a culminância e a expressão máxima da crise do capitalismo mundial.





Arquivo Geral do IA-UFRGS– Fundo PELICHEK


Fig. 09– Francis Pelichek SOLDADOS em POSE na FRENTE do QUARTEL –

REVOLUÇÃO de 1930 - Porto Alegre



A REVOLUÇÃO de 1930 e a ARTE


A Revolução, ocorrida entre o dia 03 até 24 de outubro de 1930, não deixou muitos vestígios na arte. Mas o pintor Francis Pelichek estava a postos tanto na sua ação de registro fotográfico do evento como na preparação de material gráfico para a indústria cultural da qual esta Revolução era uma das manifestações ruidosas.


A partir da data do evento político, da Revolução de 1930, Porto Alegre acelerou os meios produtivos da 1ª era industrial e a facilidade do seu acesso. Em contrapartida esta mesma era industrial trouxe a rápida entropia, sentida por meio da obsolescência que acompanha os objetos do mundo do trabalho industrial, comprometendo a longa vida dos objetos artesanais. Esta mesma era industria encarrega-se de remeter, aos museus, os objetos artesanais e que perderam a função que seu criador havia lhe dado. A era industrial provocou, na cultura ativa dos porto-alegrenses, uma imensa diversificação e defasagem entre as mentalidades das quais eles eram portadores. A mediação da indústria cultural deixou pouco espaço para a crítica e a ruptura epístêmica destas mentalidades construídas pela nova infra-estrutura marcada pela obsolescência programada

.


REVISTA do GLOBO Porto Alegre Ano 02 , nº 22 [ 046 da revista] 20 nov 1930. CAPA .

Fig. 10 – Francis Pelichek REVOLUÇÃO de 1930. Porto Alegre


Os choques entre estas duas mentalidades produziram contradições que necessitam da sua transformação em complementaridades.


Contudo esta complementaridade não foi atingida ao longo da década 1930 em todas estas revoluções regionais e nacionais. O que ocorreu, nesta década foi uma pálida imagem da década seguinte vivido na II Guerra Mundial. Esta é considerada a demonstração daquilo que a tecnologia é capaz quando ela se dobra e serve à ideologias coerentes com esta obsolescência industrial. Obsolescência que inclui a vida humana que assim vulgariza a morte e perde qualquer proporção e sentido.


Arquivo Geral do IA-UFRGS– Fundo PELICHEK


Fig. 11 – Francis Pelichek CARTÃO POSTAL com o TEMA REVOLUÇÂO de 1930. Livararia da GLOBO Porto Alegre


As instituições sentem-se chamadas para a função da transformação desta contradição em complementaridades. O contraditório ambiente cultural nacional, que decorreu da Revolução de 1930, abriu espaço político para a criação do paradigma da universidade brasileira para todos os saberes e para todo o território nacional. Esta universidade abraçava um projeto e ação mais elevada que os simples cursos superiores profissionalizantes separadas que existiam, no Brasil, desde o período Colonial.


Fundo PELICHEK

Fig. 12DINHEIRO de ESTADO do RIO GRANDE do SUL ao longo da REVOLUÇÂO de 1930. Porto Alegre


Contudo, fora da academia e dos interesses hegemônicos feridos, esta etapa dominada pelo populismo, a sua memória foi rapidamente enterrada. Maquiavel já percebera e escreveu no Príncipe[1] que:

os homens são levados muito mais pelas coisas presentes do que pelas passadas e, quando nas presentes encontram o bem” Cap. XXIV, “Procure, pois, um príncipe, vencer e manter o Estado: os meios serão sempre julgados honrosos e por todos louvados, porque o vulgo sempre se deixa levar pelas aparências e pelos resultados, e no mundo não existe senão o vulgo; os poucos não podem existir quando os muitos têm onde se apoiar” Cap XVIII.

REVISTA do GLOBO Porto Alegre Ano 02 , nº 21 [ 045 da revista] 15 nov. 1930. CAPA


Fig. 13 – REVOLUÇÂO de 1930.; GAÙCHOS AMARRAM CAVALOS no OBILISCO da Av. RIO BRANCO – RIO de JANEIRO



O episódio, dos cavaleiros gaúchos amarrando as suas montarias no obelisco da Av. Rio Branco do Rio de Janeiro, foi duramente repreendido inclusive por Flores da Cunha, pai de um dos cavaleiros e deve ser visto como um episódio isolado e que acompanha as guerras e os ódios que as desencadeiam[1].




[1] - Evidente que, até os dias atuais, a narrativa em relação à Revolução de 1930 é percebida e escrita sob a ótica hegemônica da cultura do Centro do Brasil. Para perceber esta distorção basta ler o texto de MEIRELES, Domingos 1930 Os Órfão da Revolução, Rio de Janeiro : Record, 714 p. Esta obra valeu-se desta mentalidade centrista e hegemônica, sendo escrita com os olhos voltados para a industria cultural e pode ser adquirida na Lojas Americanas oferecida em http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/292796#features



. REVISTA do GLOBO Porto Alegre Ano 02 , nº 23 [ 047 da revista] 13 dez 1930. p.026

Fig. 14 DESFILE da VITÒRIA da REVOLUÇÂO de 1930



Na falta da memória, das causas desta Revolução, os ventos da superfície voltaram a circular em rumos diversos e contrários[1] logo após a vitória da Aliança Liberal[2] e dos revolucionários de 1930. Ventos que ganharam uma curta forma e se intensificaram, no dia 09 de julho de 1932, na Revolução Constitucionalista de São Paulo.


Estes ventos diversos e contrários ganharam, em Porto Alegre, um projeto político, técnico e cultural com a aproximação do Centenário da Revolução Farroupilha. Politicamente este evento foi a oportunidade para transformar este velho tabu regional em totem. Para que este totem brilhasse com toda intensidade o governo de Flores da Cunha planejou o evento do 20 de setembro de 1935 no qual poderia socializar os avanços técnicos da época realizados os Estados Regionais incluindo o de São Paulo pacificado após a Revolução Constitucionalista de 1932.


O antigo Parque da Redenção[3] tornou-se o Parque Farroupilha. Se de um lado esta exposição revivia as antigas exposições industriais e culturais estaduais, celebrados ali na passagem do Império para Republica, do outro lado, a de 1935 tomava a sua dimensão nacional da era nacional.



Fontes bibliográficas

CHIAPINI MORAES LEITE, Lígia. Modernisno no Rio Grande do Sul: materiais para o seu estudo. São

Paulo : Instituto de Estudos Brasileiros, 1972, 358p

.

KERN, Maria Lúcia Bastos. «Les origines de la peinture ‘moderne’ au Rio Grande do Sul – Brésil» Paris : Université de Paris I Panthéon Sorbone, 1981 tese 435 fl.




[1] ARANHA Oswaldo. Breviário Cívico Conceitos referentes ou applicáveis ao actual momento político Porto Alegre: Revista do Globo, nº 18, 12 de out de 1929 fl 01


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